sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Nasceu minha filha

Contarei contarei e não me cansarei de me alegrar com o que aconteceu.

Tudo começa no dia 17/09/2007, minha esposa Leticia me deixa no trabalho e vai até uma farmácia para tomar uma injeção que a médica nutricionista pediu, uma vitamina B12, se não me engano Rubranova, 30 minutos após a injeção, minha esposa já em casa me liga apavorada.

A injeção tinha dado uma reação alérgica, o corpo da minha esposa estava todo vermelho e ela respirava com dificuldades. A vizinha socorreu inicialmente minha esposa, a colocamos no carro e saímos rumo ao Hospital Pilar, o mais próximo de casa. Chegando no hospital era pura correria, pressão caindo rápido de mais, minha esposa já na maca lutando para sobreviver.

A pressão foi há 3/2 e os batimentos cardíacos há 199, um grande susto, primeiro aplicaram adrenalina e corticóide para reanimar e retirar o efeito da injeção anterior, fizeram isso várias vezes, pelo que entendi até conseguirem normalizar o estado dela.

Com isso, minha esposa grávida sempre acordada, assustada mas confiante, lutava para manter viva e viva nossa filha que estava em seu ventre. Minha esposa foi levada para UTI aonde ficou sob total observação, eles temiam que ela tivesse outro choque anafilático. Na madrugada do dia 18/09 aplicaram mais corticóide e mais adrenalina, foi pedido pelo obstetra dela uma ecografia que constatou que a criança agonizava no ventre, as 16:50 do dia 18/09 foi levada ao outro Hospital para que se realiza-se a cesária, uma cesária de risco, as 17:14 nasce a Maria Eduarda, com 1.610kg, 42 cm e apesar de prematura (de 7 para 8 meses), nasceu cheia de vida. O Corpo médico deixou que eu assistisse ao parto, mesmo contra a vontade de alguns, pois era risco de vida, tanto da mãe como da filha.

Antes orei com minha esposa e depois tive tempo antes de entrar na sala de cirurgia, de orar com um pai que estava aflito também na sala de espera, de orar com o corpo médico, a criança nasceu e foi direto para UTI, depois de uma rápida olhada da minha esposa.

Hoje escrevo isso com alegria, a minha esposa está em casa, a minha filha Maria Eduarda está na UTI neo-natal, mas os médicos dizem que ela está caminhando muito bem. Agora é mais uma vez confiar no poder de DEUS, aguardar que os médicos com o dom deles restabeleça e breve teremos nossa pequena do nosso lado.

Crer vai além, de apenas crer, crer é sentir.